Cidades do interior comportam jornalismo on-line
As novas tecnologias de informação trouxeram um avanço nas comunicações do mundo globalizado. A internet tem sido um grande suporte de divulgação de dados, notícias e interação no mundo, tornou o fluxo de informação muito rápido e aumentou a diversidade de notícias. Porém, as fontes destas informações nem sempre são confiáveis.
O jornalismo on-line surge com dificuldades, principalmente na preparação dos profissionais, que foram especializados para mídia impressa, com mais tempo para pesquisar as pautas e consultar as fontes. Estes ainda, são problemas atuais, pois a internet exige notícias rápidas, com linguagem específica, fontes fidedignas, para todo jornalismo que tiver a pretensão de manter-se com credibilidade no mercado.
O jornalismo on-line pode ser utilizado por jornalistas sérios, que buscam a verdade dos fatos e não fazer sensacionalismo com a vida das pessoas. O fator econômico é como “uma pedra no sapato” das empresas jornalísticas, porque a audiência e a credibilidade são revertidos em lucros. Mas, como a internet é interativa qualquer pessoa pode se tornar fonte de notícias, divulgar muito rapidamente o que viram, ouviram etc, sem a preocupação de investigar se realmente o fato ocorreu e como ocorreu. A interatividade possibilita uma gama de notícias de vários ângulos sobre um mesmo fato. O internauta tem muitas possibilidades de visualisar um mesmo fato, o que ele não tem ainda é como verificar se todas as notícias publicadas são verdadeiras ou não.
Os grandes jornais do país, já estão com redações on-line, contratando profissionais especificamente para trabalhar com notícias on-line, porém quando pesquisamos os sites dos jornais do interior, ainda podemos verificar que estes reproduzem as notícias de suas páginas impressas.
Um fato muito comum, que se observa também, é que as cidades do interior não tem “voz” ou “espaço” nos veículos on-line. Mesmo com o nicho dos jornais especializados crescendo na internet, os internautas podem saber o que ocorre no outro lado mundo e não ter notícias do que acontece no “seu quintal”.
As causas que deflagram esta falta de informação local, em tempo real, ainda é tratada como algo desnecessário, por alguns editores, em virtude do baixo nível de uso da internet nestes locais. Mas, não se pode esquecer que o universo do jornalismo on-line é muito grande e cresce muito rapidamente, conforme dados de pesquisa feita, pela empresa americana, Nielsen//NetRatings para a Newspaper Association of America, a NAA, a audiência dos jornais on-line cresceu duas vezes mais que a audiência da internet. A pesquisa constatou que mais de 59 milhões de pessoas (37,6% de todos os usuários ativos de Internet, segundo a entidade) visitaram jornais online no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período no ano anterior. Durante esse tempo, a audiência geral da Internet cresceu apenas 2,7%. (Fonte: site da NAA em 25/07/2007)
Estes dados demonstram que o mercado está em crescimento e que será fonte de trabalho, principalmente aos jornalistas que estão chegando ao mercado de trabalho. As universidades estão de forma, ainda modesta, tentando criar mecanismos que melhorem a formação dos jornalistas, atualizando seus currículos para formar profissionais capazes de suprir a nova demanda do mercado.
Em Pelotas, o mercado para jornalistas em empresas jornalísticas está saturado, ou seja, somente se as empresas inovarem, criando redações on-line, investindo em mão-de-obra e tecnologia e que poderá surgir novas vagas.
O mercado da comunicação organizacional seria uma alternativa para a cidade, porém a cidade perdeu muitas indústrias e empresas que poderiam criar demanda nesta área. Mas Rio Grande, que é uma cidade próxima, está com demanda de profissionais para comunicação organizacional e a tendência é aumentar as vagas, em virtude dos investimentos que estão sendo realizados e a instalação de empresas de porte médio e grande no local. As secretarias de comunicação dos municípios, também são um mercado ainda restrito, porém com o crescimento econômico da região, principalmente, em cidades como Rio Grande, poderão ser fonte de empregos no futuro.
As novas tecnologias de informação trouxeram um avanço nas comunicações do mundo globalizado. A internet tem sido um grande suporte de divulgação de dados, notícias e interação no mundo, tornou o fluxo de informação muito rápido e aumentou a diversidade de notícias. Porém, as fontes destas informações nem sempre são confiáveis.
O jornalismo on-line surge com dificuldades, principalmente na preparação dos profissionais, que foram especializados para mídia impressa, com mais tempo para pesquisar as pautas e consultar as fontes. Estes ainda, são problemas atuais, pois a internet exige notícias rápidas, com linguagem específica, fontes fidedignas, para todo jornalismo que tiver a pretensão de manter-se com credibilidade no mercado.
O jornalismo on-line pode ser utilizado por jornalistas sérios, que buscam a verdade dos fatos e não fazer sensacionalismo com a vida das pessoas. O fator econômico é como “uma pedra no sapato” das empresas jornalísticas, porque a audiência e a credibilidade são revertidos em lucros. Mas, como a internet é interativa qualquer pessoa pode se tornar fonte de notícias, divulgar muito rapidamente o que viram, ouviram etc, sem a preocupação de investigar se realmente o fato ocorreu e como ocorreu. A interatividade possibilita uma gama de notícias de vários ângulos sobre um mesmo fato. O internauta tem muitas possibilidades de visualisar um mesmo fato, o que ele não tem ainda é como verificar se todas as notícias publicadas são verdadeiras ou não.
Os grandes jornais do país, já estão com redações on-line, contratando profissionais especificamente para trabalhar com notícias on-line, porém quando pesquisamos os sites dos jornais do interior, ainda podemos verificar que estes reproduzem as notícias de suas páginas impressas.
Um fato muito comum, que se observa também, é que as cidades do interior não tem “voz” ou “espaço” nos veículos on-line. Mesmo com o nicho dos jornais especializados crescendo na internet, os internautas podem saber o que ocorre no outro lado mundo e não ter notícias do que acontece no “seu quintal”.
As causas que deflagram esta falta de informação local, em tempo real, ainda é tratada como algo desnecessário, por alguns editores, em virtude do baixo nível de uso da internet nestes locais. Mas, não se pode esquecer que o universo do jornalismo on-line é muito grande e cresce muito rapidamente, conforme dados de pesquisa feita, pela empresa americana, Nielsen//NetRatings para a Newspaper Association of America, a NAA, a audiência dos jornais on-line cresceu duas vezes mais que a audiência da internet. A pesquisa constatou que mais de 59 milhões de pessoas (37,6% de todos os usuários ativos de Internet, segundo a entidade) visitaram jornais online no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período no ano anterior. Durante esse tempo, a audiência geral da Internet cresceu apenas 2,7%. (Fonte: site da NAA em 25/07/2007)
Estes dados demonstram que o mercado está em crescimento e que será fonte de trabalho, principalmente aos jornalistas que estão chegando ao mercado de trabalho. As universidades estão de forma, ainda modesta, tentando criar mecanismos que melhorem a formação dos jornalistas, atualizando seus currículos para formar profissionais capazes de suprir a nova demanda do mercado.
Em Pelotas, o mercado para jornalistas em empresas jornalísticas está saturado, ou seja, somente se as empresas inovarem, criando redações on-line, investindo em mão-de-obra e tecnologia e que poderá surgir novas vagas.
O mercado da comunicação organizacional seria uma alternativa para a cidade, porém a cidade perdeu muitas indústrias e empresas que poderiam criar demanda nesta área. Mas Rio Grande, que é uma cidade próxima, está com demanda de profissionais para comunicação organizacional e a tendência é aumentar as vagas, em virtude dos investimentos que estão sendo realizados e a instalação de empresas de porte médio e grande no local. As secretarias de comunicação dos municípios, também são um mercado ainda restrito, porém com o crescimento econômico da região, principalmente, em cidades como Rio Grande, poderão ser fonte de empregos no futuro.
Por Mariza Pacheco da Cruz
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